Faz um certo tempo foi divulgado uma pesquisa sobre o perfil psicológico do escalador brasileiro.
Um estudo mais do que válido para se saber como é, em termos psicológicos e não sócio-economicos (como soube fazer o escalador Davi Marski), o escalador brasileiro.
Obviamente colocar pessoas indo nas vias perguntar é muito difícil. O mais fácil é usar a internet.
Os primeiros resultados foram divulgados pelos realizadores, acompanhe abaixo :
Esta parte,portanto, deixarei para postar quando atingir a meta em termos
de amostra,ou seja 500 questionários.
No momento, chegamos a 360 quests respondidos.
Sexo: 81% homens
Região onde escala c/ mais frequencia: 59% SE 19% S 15% NE 7% CO
Nível Educacional: 70% tem ou está cursando o nível superior
Filhos: 75% relatou não ter nenhum
Renda: 60% declarou receber até 6 salários-mínimos, 40% mais que isso.
Espiritualidade: 28% declarou cultivar espiritualidade independente deinstituições ou rótulos, 23% católica
Risco: no sentido de considerar a escalada como atividade perigosa, 62% considera o risco aceitável.
Preço do equipo: 40% aceitável, 40% caro, 17% muito caro, 2,5% baixo.
Proteção: 40% declarou preferir Grampo, 31% Chapeleta, 23% Não tempreferência e 6% Móvel.
TEMPO DE ESCALADA:Escaladores que começaram a praticar há mais tempo declararam-se maisexperientes que os mais novos, apresentando uma tendência a diminuir afreqüência das emoções de medo, ansiedade e excitação/adrenalina, durante aescalada.
Estes “experts”, que tendem a ter mais idade, também declararamreunir-se com menos pessoas para escalar, ter um número maior de filhos,passar mais tempo parados antes de retornar à atividade de escalar, edeclararam já terem escalado os mais altos graus de via.
Os mais antigos também revelaram maiores índices de auto-estima que os mais jovens, tendendo a ver menos relação entre autocontrole e incentivo/gritos dos colegas e maisrelação entre autocontrole e experiência em escalada e preparo físico.
Também se apresentaram na amostra como mais motivados a escalar pela satisfação do contato com a natureza e menos pelo prazer de competir com outros, para passar o tempo ou ter reconhecimento social.
TEMPO SEM PRATICAR Quem passou mais tempo sem escalar até voltar à prática mostrou-se menos motivado para “conhecer pessoas novas”, "reconhecimento social”,“autosuperação”, “passar o tempo se distraindo com colegas” e para“competir”, bem como relatou sentir com menos freqüência as emoções de
medo, ansiedade e adrenalina/excitação durante a escalada, apresentando ainda atendência a escalar uma quantidade menor de horas/mês.
QUANTIDADE DE PRÁTICA DE ESCALADA O tempo de prática mensal em escalada mostrou-se positivamente correlacionado com o grau de via mandado pelo escalador, bem como com aavaliação do risco, e pouco menos, porém ainda positivamente relacionado,com o nível de associação entre autocontrole e experiência em escalada.
O número de horas de prática mensal mostrou-se ainda negativamente associado ao tempo sem praticar o esporte.
GRAU MÁXIMO MANDADO O grau mandado apresentou correlação positiva com o tempo de início naescalada, com o considerar-se um escalador experiente, com a quantidade deprática mensal, com o tempo de início na escalada, com a motivação “superaros próprios limites”, com o nível de auto-estima declarado, com a apreciação do hábito alimentar e com relacionar “autocontrole e experiência emescalada”.
Por outro lado, o grau máximo esteve negativamente relacionadocom as emoções de medo e adrenalina/excitação.
ALIMENTAÇÃO O hábito alimentar apareceu positivamente associado com o nível deauto-estima informado, a idade, o nível educacional, o grau máximo de via jámandado bem como com a motivação para escalar: “estar em contato com anatureza”.
Houve correlação negativa com a motivação para escalar: “fugir dos problemas da vida”, a quantidade de pessoas com as quais se reúne para escalar, bem como com as emoções “adrenalina/excitação” e “ansiedade”.
Mais detalhes da pesquisa : http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dGNpLWY2N0s2cnhKMU5UOU8yekJMVlE6MA
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