Apesar de parecer que é mais um post daquels chatos sobre fumo em locais de escalada, mas não é exatamente sobre isso.

Vejo algumas pessoas que treinam na academia mesmo sairem para dar aquela fumada gostosa (segundo eles). Não importando se o cigarro é de origem do tabaco ou não.

Pois a cada dia me surpreendo com o que acontece de bom aqui na cidade de São Paulo. Viver aqui é um sufoco na maiorida do tempo. As pessoas são rudes e superficiais, o transito um inferno, e parafraseando a música dos Racionais "aqui nota de 100 é Deus".

Pois bem, diferentemente da comunidade escaladora que encara o fumo como algo inofensivo.

Uma ótima oportunidade de lembrar que o proprietario de locais como o Valle Encatado, na Argentina ficaram preocupados com a possibilidade de fogo exatamente por causa de fumantes. De tabacos ou não. Para quem foi expulso do local por causa disso deve ter uma opinião diferente agora sobre o fumo.

Na Pedra da Divisa, um dos principais (se não o principal) local de escalada esportiva do estado de São Paulo quase fechou por causa de pequenos incêndios ocorridos por lá. Apesar de muitos dos consumidores de fazedores de fumaça não repararem, há uma placa bem na entrada proibindo cigarros na Pedra da Divisa.

Quem é o cara que ta proibindo? "Só" o dono do local. Que pode cansar de tanto desrespeito, e um dia fechar. Ele pode, pois é o dono da terra.

Como não sou a polícia do mundo, nem dono da verdade, e aliado a isso de saco cheio (isso mesmo um palavrão ) de ser sempre o chato por querer um mundo melhor, parei de implicar com o tema. Se um dia fechar, sei que irão fumar em outro local para fechar outro, e assim por diante

Ao que parece a cidade que eu moro tem uma outra visão diferente. Fumar podem desde que seja na rua ou na sua casa.Para quem não fuma e não mora na capital paulista, entenda o porque agora :

Resolução publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial" da Cidade de São Paulo estabelece multa de até R$ 3.170 e fechamento de locais que desrespeitarem as limitações previstas na lei antifumo em São Paulo, que entrará em vigor a partir de agosto próximo.

Segundo a resolução, é proibido o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou qualquer outro produto utilizado para fumar --mesmo que não derivado do tabaco-- em locais total ou parcialmente fechados, mesmo que apenas por paredes, divisórias, teto o telhado.


Nova lei limita fumo em São Paulo; veja as restrições



A proibição é extensiva a ambientes de trabalho, estudo, cultura, culto religioso, lazer, esporte, condomínios ou entretenimento tais como teatros, cinemas, bares, lanchonetes, bares, restaurantes e bancos supermercados e até em veículos de transporte coletivo --aí incluso os táxis.


A resolução traz ainda o modelo de aviso que deve ser veiculado, com dimensões de 25 centímetros de largura por 20 centímetros de comprimento. O aviso pode ser reduzido proporcionalmente caso seja utilizado em locais menores, até o máximo de 10 centímetros de largura por 7 centímetros de altura.





cartaz proibido fumar


Punições


A lei não prevê punição ao fumante infrator, mas os estabelecimentos podem ser multados por órgãos estaduais de vigilância sanitária com base no Código de Defesa do Consumidor, podendo ser interditados.


Numa primeira autuação, o valor mínimo estipulado varia de 50 Ufesps Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), ou cerca de R$ 792,50, até 100 Ufesps, R$ 1.585.


Em uma segunda autuação, ele poderá receber a multa em dobro, ou seja, até o valor máximo de R$ 3.170.


Se o responsável infringir novamente qualquer dispositivo da lei --se for flagrado pela terceira vez-- estará sujeito a penas de interdições que vão de 48 horas até 30 dias (no caso de uma segunda interdição).


Blitz


Cerca de 500 agentes da Vigilância Sanitária e do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) realizam blitzes com o objetivo de orientar os empresários e consumidores sobre a nova legislação que proíbe o fumo em ambientes fechados de uso coletivo.


Quando a lei entrar em vigor --em agosto--, serão utilizados equipamentos capazes de averiguar a presença de monóxido de carbono nos ambientes durante as fiscalizações.


Segundo o Centro de Vigilância Sanitária do Estado, 500 técnicos do Procon (do Estado e dos municípios) e da Vigilância Sanitária, outros 1.200 agentes do Estado --também ligados a Vigilância Sanitária-, integrarão em suas rotinas a fiscalização da lei antifumo.


Polêmica


Um dia após o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) derrubar a decisão que vetava partes da lei antifumo no Estado, a Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo), autora da ação contrária à lei, informou que respeita a determinação, porém, defende a revisão da suspensão da sentença.


"Trata-se, respeitosamente, de uma posição passível de revisão e a entidade quer tranquilizar seus associados, pois o nosso departamento jurídico está avaliando a melhor alternativa a ser tomada", informou a associação, por meio de nota divulgada nesta quarta-feira.


Para a associação, a lei antifumo, é "inconstitucional", já que iria contra à lei federal sobre o tema.


No último dia 23, a entidade havia sido beneficiada de uma determinação judicial que suspendia a proibição aos fumódromos e a aplicação de multas aos 300 mil bares e restaurantes filiados à associação.


No mesmo dia, entretanto, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo recorreu da decisão. Ontem, o presidente do Tribunal em São Paulo, Roberto Vallim Bellocchi, acatou o recurso do governo do Estado e suspendeu o veto para "evitar uma falsa expectativa de direito, no sentido de que a lei não entrará em vigência".


Fonte : http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u596425.shtml