Não conheço escalador que não gostaria de ser pago para escalar.
Há pessoas que têm como profissão, ser escalador.
Que não se enganem quem acha que ser escalador profissional, ou mesmo um patrocinado a vida é fácil. Porque não é.
Quem tem um patrocínio,tem de divulgar ao máximo a marca e os produtos do seu patrocinador. Diferentemente do que acontece com alguns atletas no Brasil, uma divulgação da marca é muito mais do que simplesmente publicar citações exporádicas em blogs ou e-mails.
Em época de internet interativa, redes sociais e facilidade de edição de vídeos, as já antigas "citações exporádicas" podem ser consideradas ultrapassadas e insuficientes.
Uma excelente amostra de como os atletas estão se comportando perante seus patrocinadores pode ser visto no vídeo abaixo de Beth Roden.
A escaladora patrocinada pela La Sportiva realizou vários vídeos de vários produtos da marca. Pela internet é cada vez mais comum o atleta fazer algo mais que escrever de vez em quando e somente citar a marca.
Acredito que a marca está mais do que certa de começarem a pedir este algo mais dos atletas. A rapadura é doce, mas não é mole.
No vídeos abaixo, assista à avaliação dos modelos "miura" e "solution" de sapatilhas. Vídeo simples, e que cumpre o papel de divulgar a marca.
2 comentários:
Boa Tarde, não entendi seu posicionamento a respeito da divulgação das marcas de alguns atletas do Brasil que são patrocinados, dentro das possibilidades todos fazem essa divulgação de forma correta e inovadora. Desmerecer os atletas mostra algum desconhecimento das dificuldades de se obter e dos retornos que os patrocinios representam. Se informe e avalie essa informação! Obrigado!
Caro XD
Não desmereci nenhum atleta. Apenas vejo que ser atleta profissional é como um emprego como outro qualquer. Aquele profissional que não faz encher os olhos do patrão corre o risco de ficar desempregado.
Sei que todo atleta tem dificuldade, sei que no Brasil o reconhecimento de escaladores é menor ainda, porém o que ressaltei foi : A moeda possui duas faces. Assim como os atletas não conseguem patrocínio, algumas marcas também não o fazem por sentir que o atleta candidado tem pouco a oferecer de divulgação da marca.
A 5 anos atrás concordo que citar marcas em blogs pessoais eram algo que se podia oferecer. Hoje não é mais suficiente. Todo e qualquer atleta de qualquer esporte possui vários vídeos (como foi o tema do post), divulgar entrevistas e sempre que possível faz avaliações dos equipamentos cedidos a eles.
O patrocínio é uma via de mão dupla, e a marca somente vai dispor se o patrocinado conseguir, além dos resultados oferecer uma divulgação da marca.
Há atletas que possuem total capacidade de gravar vídeos, até mesmo de viagens e cadenas de vias. Se não o fazem deveriam fazer, porque hoje quem não divulga fotos e vídeos para divulgação de marca está condenado a ficar com o pires na mão.
Viver de fama, nem artista, nem político e muito menos atleta vive. Citar equipamentos simplismente não valoriza em nada a marca, nem divulga a quem se interessa.
Para não ir muito longe posso citar VARIOS atletas que divulgam sempre que possível vídeos de equipamentos, e assim agradando os patrocinadores dando o alcance da marca desejado. Internacionais? Não.
Veja exemplos como a Granito Filmes, Raquel Guillon, George VOlpão, Eliseu Frechou, e por aí vai.
Fazer pequenos filmes e etc demanda trabalho? Sim. Assim como qualquer outro trabalho que com o tempo há novas necessidades de ferramentas no trabalho e precisa reciclar. Assim como ser atleta profissional não é facil, também trabalhar no mercado de trabalho também não é. Assim como qualquer emprego de qualquer pessoa na face da terra.
Por isso, a necessidade de se reinventar é preciso. E não mudo uma vírgula do que eu escrevi, pois chamar a atenção de quem está dando bobeira não é, e nunca foi depreciar ninguém.
Na verdade é ajudar, pois , repito, quem fica parado é poste. Nesta vida nada é de graça, e tudo muda o tempo inteiiro. Portanto depreciar está muito longe do que eu escrevi. O que stá escrito ali é um alerta. Veste a carapuça e começa a se virar quem quiser.
Só que o tempo não para.
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